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EM FOCO / CAMPANHA SALARIAL

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Negociações com a Caixa não avançam e ameaçam direitos

Nesta quinta-feira (17/08), ao invés de progressos, mais retrocessos nas negociações com a Caixa.

17/08/2022 às 18:55
ASCOM/SEEB-MA
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As oito rodadas de negociação realizadas entre a Comissão de Empregados (CEE) e a Direção da Caixa foram marcadas por pouquíssimos avanços.

COMBATE AO ASSÉDIO
Na primeira mesa, que tratou do combate ao assédio moral e sexual, o banco se limitou a dizer que, a pedido da categoria, já está apurando eventuais abusos; anunciou a criação de um novo canal de denúncias (Diálogo Seguro); e a publicação de uma cartilha para o enfrentamento do assédio nos locais de trabalho. No mais, a Caixa prometeu inserir no ACT uma cláusula para inibir o assédio moral e sexual nas agências sem incluir, porém, a participação dos sindicatos no processo.

MAIS CONTRATAÇÕES
Na segunda mesa, o movimento sindical cobrou a contratação de mais bancários, tendo em vista que a Caixa possui um déficit de mais de 20 mil funcionários. Infelizmente, o banco anunciou que só convocará 500, resultado de uma determinação judicial. Na ocasião, a CEE exigiu, ainda, o fim da designação por minutos nas funções de caixa, tesoureiro e avaliador; bem como dos descomissionamentos sem critérios e da discriminação nos seletivos internoa (PSIs) contra os bancários do REG Replan Não Saldado.

GDP E JORNADA DE 4 DIAS
Em relação ao GDP, a Comissão dos Empregados quer definir os critérios de avaliação de desempenho, de modo que esse programa não seja utilizado para assediar os funcionários. Por último, os bancários reivindicaram a redução da jornada de trabalho para 4 dias por semana sem perda da remuneração. Entretanto, em resposta, o banco se limitou a dizer que avaliará as reivindicações.

ADOECIMENTO E PCDs
Já na quarta mesa, a CEE cobrou o fim desse modelo de gestão baseado no assédio, que tem adoecido física e mentalmente os trabalhadores da Caixa. Em razão do ambiente tóxico no trabalho, muitos bancários têm sofrido com depressão, ansiedade, Burnout e pânico. Apesar dos dados alarmantes, a Caixa disse apenas que avaliará a possibilidade de retomar o GT de Saúde, além de melhorar as condições de trabalho dos PCDs.

SAÚDE CAIXA
Quanto ao Saúde Caixa, os representantes dos bancários cobraram melhorias na rede de conveniados, além da recriação das Gipes e dos comitês de credenciamento e descredenciamento nos Estados, cuja extinção pela Caixa piorou a qualidade do convênio médico. Mais uma vez, a Caixa negou as reivindicações sob a alegação de que os usuários estão satisfeitos com o plano, segundo pesquisa on-line feita pelo banco com menos de 2 mil dos 288 mil beneficiários do Saúde Caixa. A Comissão dos Empregados afirmou que a pesquisa não reflete a opinião da maioria dos funcionários, que tem reclamado do plano e exigem um atendimento melhor!

FUNCEF
Na quinta mesa, a Caixa se recusou a criar um Grupo de Trabalho (GT) para discutir o contencioso da FUNCEF. Para o funcionalismo, o banco deve custear integralmente as despesas de ações trabalhistas contra o fundo de pensão e não os seus participantes. Para a Caixa, porém, a iniciativa de criar o GT deve partir da própria FUNCEF. Na oportunidade, a CEE cobrou, ainda, o fim do voto de minerva, mais transparência e a volta da paridade na Fundação, mas a Caixa desconversou.

MULHERES
Na sexta mesa, a CEE voltou a cobrar a apuração das denúncias de assédio moral e sexual praticadas pelo ex-presidente da Caixa, Pedro Guimarães. O funcionalismo destacou, ainda, a importância de programas voltados para a valorização das mulheres do banco, mas criticou o uso político do "Caixa para Elas", que - segundo o CEE - foi criado apenas para amenizar a repercussão negativa do escândalo promovido pelo ex-mandatário da CEF sem tratar o caso com a devida gravidade. Em resposta, o banco se esquivou como de costume.

ATAQUES A DIREITOS
Na sétima e oitava mesas de negociação com a Caixa, ao invés de progresso, mais retrocessos, como banco de horas; retirada do intervalo de descanso 10/50 dos caixas e avaliadores; pagamento do tíquete-refeição diariamente e não mais mensalmente; suspensão desse benefício a quem estiver de licença-médica. O funcionalismo não aceitou esses ataques, solicitando respeito e compromissio com os direitos dos bancários.

PRÓXIMOS PASSOS
"Caso o Governo e a Direção do Banco continuem com essa intransigência na mesa, não restará alternativa a não ser discutir a possibilidade de paralisações" - avaliou o diretor Enock Bezerra.

*** Matéria atualizada em 17/08/2022.

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