Não é um dia de celebração, mas é marcado por lutas contra a desigualdade de gênero e muito mais.
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O 8 de março, Dia Internacional de Mulher, é uma data que saúda e relembra a luta histórica das mulheres para terem suas condições equiparadas às dos homens. Não é um dia de celebração, mas um dia marcado por lutas contra a desigualdade de gênero, em defesa dos direitos e por uma participação efetiva das mulheres na vida política.
No II Congresso Internacional de Mulheres Socialistas em 1910, em Copenhague, Dinamarca, a feminista Clara Zetkin propôs que todas as trabalhadoras organizassem uma data especialmente para as mulheres, a fim de garantir o direito ao voto feminino. Vários protestos e greves ocorreram a Europa e nos Estados Unidos desde a segunda metade do século XIX. Entretanto a data finalmente foi oficializada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1975.
Um dos marcos importantes ocorreu em 2006, quando a Lei n.º 11.340, conhecida como Lei Maria da Penha, foi sancionada, criando mecanismos de proteção à mulher contra a violência doméstica. Desde então, a luta das mulheres por valorização, isonomia salarial, respeito, vez e voz na política continua firme e forte, batalha por batalha, na esperança de que um dia a guerra contra o machismo, a misoginia, a violência e a desigualdade seja vencida!
Mulheres Históricas
Por muito tempo, ser mulher era sinônimo de não ter direitos. Não podiam estudar, trabalhar ou votar, apenas se interessarem por assuntos ligados a maternidade e enxovais. Mas graças às mulheres históricas, o cenário vem mudando, entretanto ainda há um longo caminho para uma sociedade igualitária e justa. Vamos conhecer essas mulheres da história?
• Esperança Garcia, primeira advogada negra brasileira, formulou em 1770 a primeira petição jurídica nacional, denunciando ao governador da Província de São José do Piauí, maus tratos e abusos físicos que vinha sofrendo de seu senhor, o Capitão Antônio Vieira Couto.
• Jaqueline Goes de Jesus, mulher negra e cientista que mapeou o genoma do coronavirus em apenas 48h após o primeiro caso de Covid 19 no Brasil. A média no resto do mundo para esse mapeamento foi de 15 dias. Também fez parte da equipe liderada por pesquisadores ingleses que sequenciou o genoma do vírus Zika.
• Maria Firmina dos Reis, a abolicionista negra maranhense se tornou a primeira romancista do Brasil. Úrsula, escrito com o pseudônimo "uma maranhense" em 1859, é considerado precursor da temática abolicionista na literatura brasileira.
• Maria da Penha Maia Fernandes, farmacêutica brasileira que lutou para que seu agressor viesse a ser condenado. Se tornou um símbolo da luta contra a violência, sua trajetória é lembrada com a criação da lei que traz seu nome e os avanços trazidos por ela para a luta pelos direitos das mulheres.
• Hedy Lamarr, atriz de Hollywood e inventora, criou o sistema que serviu de base para os telefones celulares e o Wi-fi. A ideia do aparelho de frequência de Lamarr serviu de base para a tecnologia moderna de comunicação, sendo de fundamental importância no desenvolvimento do chamado “espectro alargado”, na qual se baseiam redes sem fios.
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