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DESTAQUE / EDITORIAL

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Acordo bianual gera mais perdas salariais aos bancários

O índice de reajuste a ser aplicado é 4,58% (que de aumento não tem nada)!

12/09/2023 às 11:23
ASCOM/SEEB-MA
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Chegamos em setembro. A categoria começa a perguntar sobre o reajuste que vai receber a partir deste mês. Infelizmente, a expectativa, via de regra, se torna frustração, pois sem negociação coletiva em 2023, devido ao acordo bianual, somos obrigados a aceitar o que foi imposto/acertado no ano passado.

Mesmo que a inflação dos alimentos seja muito maior do que a divulgada pelos órgãos oficiais; mesmo que os bancos aproveitem essa lacuna de 24 meses sem luta para fazerem restruturações; mesmo que a precarização do trabalho bancário avance; mesmo que o cenário político e a conjuntura mudem, ainda assim a política entreguista da Contraf-CUT (resultado da aliança entre a Confederação e a classe patronal) é imposta a nossa categoria.

Devido a essa parceria escusa, os bancários continuam a perder direitos, pois sem mobilização não há conquistas. Como reza o ditado popular: “quem não chora, não mama” e, nesse jogo de interesses, os únicos que devem estar mamando são os banqueiros e os negociadores de direitos, pois são os únicos que saem ganhando com a desmobilização dos bancários.

Para se manterem em suas zonas de conforto, sem desagradar o patrão e o governo, esses negociadores abandonaram de vez a luta e adotaram a perversa conciliação de classe. Com essa estratégia equivocada, eles vendem a narrativa de que míseros 4,58% de reajuste (que de aumento real não tem nada) recompõem o poder de compra do trabalhador.

Uma falácia! Diante da decepção da categoria com esses "representantes", mais uma vez o SEEB-MA conclama os bancários e as bancárias para a luta! Afinal, já são mais de sete anos sem greve, período em que os ataques a nossa categoria cresceram exponencialmente. Definitivamente, a Contraf e a Contec não defendem os trabalhadores, entregam direitos e ignoram as perdas históricas acumuladas pelos bancários.

O resultado desse descaso é o enfraquecimento da categoria por meio das demissões, do salário reduzido, do aumento do adoecimento e da exploração. Enquanto isso, os banqueiros ficam mais ricos. Ante o exposto, o SEEB-MA registra a sua indignação.

“É preciso lutar e resistir. Não devemos delegar as nossas reivindicações a quem não tem compromisso com a classe. Somos a classe trabalhadora, temos uma categoria forte e podemos ir muito além!” – afirmou o presidente Dielson Rodrigues.
 

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