DESTAQUE / CAMPANHA SALARIAL

SEEB-MA intensifica visitas à base e defende greve

Diante da intransigência da Fenaban e da omissão da Contraf, a greve é a única opção por conquistas!

16/08/2024 às 11:39
Ascom/SEEB-MA

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O SEEB-MA intensificou ainda mais as visitas aos locais de trabalho para mobilizar os bancários maranhenses nesta Campanha Salarial.

Em visitas a agências de todo o Estado, os coordenadores do Sindicato têm atualizado a categoria sobre a intransigência dos banqueiros e do governo, que se recusam a atender as reivindicações econômicas e sociais dos trabalhadores, apesar dos lucros astronômicos obtidos nos últimos anos.

Durante os diálogos, os diretores criticam ainda a inércia da Contraf-CUT, que não pressiona a Fenaban nem conclama a categoria para construir uma greve geral, embora todas as demandas sobre aumento, emprego, saúde, contratações, PLR, fim das metas, das demissões, do assédio e das reestruturações tenham sido negadas.

Na quarta-feira (14/08), o SEEB-MA, o SEEB-RN e o SEEB Bauru, além de bancários da oposição nacional, promoveram mais um Dia de Luta em diversas cidades do país para exigir respeito e proposta digna por parte da Fenaban, além do fim da passividade da Contraf-CUT nas mesas de "enrolação".

Nos dias 20 e 21 de agosto, haverá nova rodada de negociação com os banqueiros para discutir cláusulas econômicas, mas os bancos já afirmaram que não podem conceder aumento real por causa da concorrência que tem afetado a lucratividade do setor bancário. Um escárnio!

Diante desse desrespeito e da omissão da Contraf-CUT, os bancários do Maranhão, do Rio Grande do Norte e de Bauru vão chamar assembleias na quarta-feira (21/08) para deflagrar um estado de greve.

“Conclamamos os demais bancários do país a pressionarem seus sindicatos para que a base possa deliberar pela paralisação nacional, pois sem mobilização, sem luta, sem greve, não haverá conquistas. Nossos acordos perdem a validade no dia 31 de agosto. Se não pressionarmos a Contraf-CUT por uma paralisação urgente, seremos obrigados aceitar uma proposta rebaixada que, mais uma vez, retirará direitos e achatará nossos salários, sem resolver questões primordiais para a nossa categoria, como o combate ao adoecimento. Não podemos aceitar, conscientize seu colega no local de trabalho e vamos à luta, à greve” – convocou o coordenador Dielson Rodrigues.