DESTAQUE / CAMPANHA SALARIAL

Plenária critica proposta, Contraf-CUT e clama por greve

Assembleia Geral nesta sexta-feira (30/08) vai deliberar sobre indicativo de greve no Maranhão.

29/08/2024 às 11:07
Ascom/SEEB-MA

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Em Plenária Virtual nessa quarta-feira (28/08), via Zoom, os bancários maranhenses debateram a nova proposta indecorosa da Fenaban, criticaram a omissão da Contraf-CUT e aprovaram uma Assembleia Geral para o dia 30 de agosto, a fim de aprovar indicativo de greve por tempo indeterminado.

Na rodada de negociação ocorrida ontem (28) em São Paulo, os banqueiros voltaram a mostrar sua intransigência e propuseram dividir a categoria em quatro faixas.

As duas primeiras, com salários de até R$ 5.573,97 e R$ 8.360,95, teriam respectivamente reajustes salariais de 4% e 3,95%, ou seja, aumento real de míseros 0,09% e 0,04%. As demais faixas receberiam somente a inflação (3,71%) a partir de dezembro. Em relação às outras verbas salariais, a Fenaban ofereceu apenas a reposição inflacionária, com pagamento para 1º de novembro. Um desaforo!

Para piorar, os bancos voltaram a negar as reivindicações dos bancários sobre PLR, tíquetes, garantia do emprego, melhorias na assistência à saúde, combate ao adoecimento, mais contratações, fim das demissões, das metas abusivas e do fechamento de agências, apesar do luro de R$ 145 bilhões obtido pelo setor em 2023.

Diante da insistência da Fenaban em impor mais perdas aos bancários, a categoria no Maranhão criticou o fato de a Contraf-CUT ter chamado assembleias no país somente para o dia 4 de setembro, amarrando a paralisação nacional à espera de uma proposta “milagrosa” dos banqueiros, que – sem dúvidas – também será rebaixada, mas deverá contar com a aprovação do Comando Nacional por motivos inconfessáveis.

Ciente desse “teatro” nas mesas de “enrolação”, a Plenária do Maranhão decidiu intensificar as mobilizações no Estado e realizar uma Assembleia Geral nesta sexta-feira (30/08), a partir das 18h, no formato híbrido, a fim de aprovar um indicativo de greve, conclamando as bases do país a unirem forças pela paralisação nacional já.

Proposta diga, garantia de direitos e conquistas reais ou greve geral.
Vamos à luta!