Com a privatização, muitos bancários foram demitidos e os que permaneceram no Bradesco são vítimas de discriminação e assédio.
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O SEEB-MA realizou um ato público nesta terça-feira (10), em frente ao “Bradescão”, no Centro de São Luís, para marcar os 11 anos da privatização do Banco do Estado do Maranhão (BEM).
Para quem não se lembra, o banco foi vendido a preço de banana para o Bradesco pela então Governadora Roseana Sarney, num negócio marcado por supostas irregularidades, em 2004.
Na época, o Governo gastou R$333 milhões para sanear as contas do BEM, vendendo-o, em seguida, por míseros R$ 78 milhões, numa transação estranha investigada pelo MPF.
Para o SEEB-MA, a venda do BEM representou a entrega de um patrimônio público ao setor privado, que só trouxe prejuízos aos bancários, ao povo maranhense e dívidas ao Estado do Maranhão.
Com a privatização, muitos bancários foram demitidos e os que permaneceram no Bradesco são vítimas, até hoje, da discriminação e do assédio, veementemente combatidos pelo SEEB-MA.
A venda do BEM ocasionou, ainda, o fechamento de várias agências no interior do Estado, obrigando a população a viajar para outros centros em busca de serviços bancários.
Neste dia, o SEEB-MA reforça a luta pelo esclarecimento da privatização do BEM e, caso comprovadas irregularidades, que os responsáveis sejam enquadrados nos respectivos crimes, cobrando-lhes, inclusive, a reparação desse negócio desastroso e danoso ao povo do Maranhão.
Eleições de delegados(as) sindicais de 25 a 27 de novembro; participe!
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