Propostas de reforma defendidas pelo governo, patrões e até por centrais sindicais brasileiras tem como único objetivo retirar ou reduzir direitos.
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Em palestra ministrada durante o VIII Congresso dos Bancários do Maranhão, realizado no sábado (25/06), na sede recreativa do SEEB-MA, em São Luís, o presidente da AEBA e bancário do Banco da Amazônia, Sílvio Kanner, alertou a categoria sobre os perigos da flexibilização das leis trabalhistas.
De acordo com o palestrante, as propostas de reforma defendidas pelo governo, patrões e até por centrais sindicais brasileiras tem como único objetivo retirar ou reduzir direitos, fazendo com que as convenções coletivas sobreponham a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
“É falsa a justificativa de que a flexibilização da CLT gerará aumento do número de empregos. Na verdade, a classe patronal quer que o negociado esteja acima do legislado, o que põe em risco diversas conquistas obtidas pelos trabalhadores” – explicou.
Kanner utilizou como exemplo o caso da França, onde reforma semelhante tenta ceifar direitos adquiridos, como a jornada de trabalho e a estabilidade no emprego.
“Assim como na França, as diversas entidades sindicais e estudantis brasileiras devem unir forças para barrar esse ataque patronal, que representa um retrocesso às leis do século XIX, um retrocesso para o trabalhador” – finalizou.
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