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DESTAQUE / ASSÉDIO MORAL

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Saiba o que é assédio moral e como se defender

O SEEB-MA preparou este manual a fim de ajudar você a identificar e a denunciar essa prática criminosa.

13/03/2017 às 12:16
Ascom/SEEB-MA
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O SEEB-MA preparou este manual a fim de ajudar você, bancário, a identificar e a denunciar essa prática criminosa capaz de destruir a vida de qualquer trabalhador.

Vale ressaltar que o assédio moral é qualquer conduta – palavra, gesto ou atitude – geralmente repetitiva e prolongada ou, dependendo de sua gravidade, um único ato, que expõe o trabalhador à humilhação profissional ou pessoal, ofendendo sua integridade física ou psíquica.

Por ocorrer durante o horário de expediente, o assédio moral torna o ambiente de trabalho um local degradante. Afinal, o objetivo do assediador, que pode ser um chefe ou um colega, é – em regra - motivar o trabalhador a pedir demissão ou remoção para outro local de trabalho.

Muitas vezes, o assédio moral pode se manifestar, também, para influenciar a vítima a fazer condutas ilícitas, como a venda casada, ou simplesmente para humilhá-la diante da chefia e dos colegas como uma punição por opiniões ou atitudes manifestadas.

Além disso, dentre as condutas assediadoras mais comuns, pode-se citar: o isolamento do trabalhador, a delegação de tarefas impossíveis, troca de horários sem aviso, comentários de mau gosto sobre faltas, discriminação contra adoecidos, imposição excessiva de trabalho, etc.

Por sua vez, os reflexos do assédio moral na vida do trabalhador são desastrosos e podem causar a queda da auto-estima e até problemas de saúde, como estresse, depressão, insônia, falta de interesse pelo trabalho, redução da libido, distúrbios de peso e até pensamentos suicidas.

Em suma, para a configuração do assédio moral, “é necessária uma conduta que vise a humilhar, a ridicularizar, a menosprezar, a inferiorizar, a rebaixar, a ofender o trabalhador, causando-lhe sofrimento psíquico e físico” – destacou a diretora do SEEB-MA, Gerlane Pimenta.

Se você for vítima, anote os detalhes da humilhação (data, hora, setor, agressor, testemunhas, teor da conversa), relate o ocorrido aos colegas mais próximos, evite conversas isoladas com o agressor, busque o apoio de familiares para recuperar a auto-estima e denuncie ao Sindicato.

Importante: se você é testemunha de cena(s) de humilhação no trabalho, supere o seu medo, seja solidário com seu colega. Você poderá ser "a próxima vítima" e, nesta hora, o apoio dos seus colegas também será precioso. Não esqueça que o medo reforça o poder do agressor!

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