Uma bancária do Bradesco, portadora de LER/DORT, adquirida no exercício da função, foi demitida depois de 32 anos de empresa. O desligamento aconteceu justamente quando a funcionária deu entrada no beneficio da aposentadoria no INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
A empregada, em três décadas de trabalho no banco, foi afastada para tratamento de saúde em quatro oportunidades, a primeira em 2005, quando o INSS reconheceu a doença ocupacional.
Em 2008, para não agravar o quadro de saúde, o Instituto Nacional do Seguro Social recomendou que atuasse em função que não exigisse esforço repetitivo.
Em 2014, o perito médico diagnosticou que a doença comprometeu 40% dos membros superiores. Mesmo assim, agora, o Bradesco a demite. O retrato da ganância dos banqueiros que exploram bancários e clientes.
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