Banco negou todas as reivindicações relacionadas à PLR, PCCS, PAI, CHESSAL e assédio moral.
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Não houve avanços na rodada de negociação realizada com o Banco da Amazônia na quinta-feira (19/09), em Belém (PA). Após negar todas as reivindicações relacionadas à PLR, PCCS, PAI, CHESSAL e assédio moral, o banco atendeu de modo insatisfatório o pleito dos funcionários em relação ao plano de saúde.
Pressionado pelo SEEB-MA e pelas demais entidades representativas dos bancários, o BASA reajustou o valor das faixas de remuneração em 4,31%, além da taxa de reembolso do plano de saúde em 7,31%, acompanhando a alteração da Agência Nacional de Saúde (ANS).
Para o diretor do SEEB-MA e bancário do BASA, Arnaldo Marques, o aumento do valor do reembolso foi positivo, mas insuficiente, diante da elevação dos custos dos planos de saúde.
“Porém, vamos continuar lutando por um reajuste digno e por outras reivindicações importantes para o funcionalismo, até agora negadas pelo banco, como o adiantamento da PLR 2019; o piso salarial dos veterinários; a reposição dos funcionários que aderiram ao PAI; a realização do curso de DOCS/FLOW; além da implantação imediata do banco de horas” – afirmou.
Sobre o assédio moral, os representantes dos bancários exigiram o cumprimento da cláusula prevista no Acordo Coletivo, que obriga o BASA a criar um Programa de Combate a essa prática cruel e ilegal, a fim de que os empregados saibam o que fazer diante desses casos, deixando claro, ainda, quais providências o banco pode tomar para coibir o assédio moral.
Caso a intransigência e o descaso do Banco da Amazônia continuem, o SEEB-MA e a AEBA pretendem ir à Brasília (DF), a fim de cobrar do Governo Bolsonaro um tratamento igualitário entre os bancários do BASA e dos demais bancos públicos federais.
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