SEEB-MA defende medidas drásticas de isolamento, a fim de evitar aglomerações nas portas dos bancos.
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Neste 1º de Maio, Dia do Trabalhador, o SEEB-MA exige respeito e providências dos governantes em relação aos bancários, brasileiros que – diariamente – tem enfrentado o medo e o risco de morte devido à pandemia do coronavírus.
Em todo o país, colegas têm tombado vítimas da Covid-19, mas, sobretudo, por causa da negligência de governos e da ganância de banqueiros, que insistem em colocar o lucro acima da vida das pessoas.
Por isso, o SEEB-MA defende medidas drásticas de isolamento social, a fim de evitar aglomerações nas portas das agências bancárias, combatendo, assim, o avanço do coronavírus no Brasil, onde a doença já matou mais de 5 mil pessoas, com 204 óbitos no Maranhão, sem contar os casos não notificados.
Vale ressaltar, porém, que não são apenas os bancários que estão sendo penalizados durante essa crise sanitária. A classe trabalhadora como um todo têm sofrido ataques, graças à agenda ultraliberal do Governo Bolsonaro e do Congresso Nacional, que só visam satisfazer os interesses dos empresários e aumentar a exploração dos trabalhadores.
Exemplo disso foi a MP 905/2020, que embora revogada, poderá ser reeditada ainda este ano com o objetivo de rebaixar salários, aumentar a informalidade e reduzir direitos das categorias. Tudo isso com o aval da Câmara e do Senado.
Infelizmente, o mesmo ocorre com governadores e prefeitos, os quais – devido à pressão do empresariado – tentam retomar à normalidade nos respectivos estados e municípios, contribuindo, assim, com a propagação do vírus.
“É um absurdo que governos estejam mais preocupados com a economia, com a reabertura do comércio, com a satisfação dos empresários do que em proteger a vida da população” – afirmou o presidente do SEEB-MA, Eloy Natan.
Por todo o exposto, o Sindicato dos Bancários conclama a classe trabalhadora a se unir em defesa vida, de um rígido isolamento social, dos empregos, da estabilidade, dos salários, dos direitos, do aumento da renda básica, da distribuição desse auxílio a todos que precisam, do não pagamento da dívida pública aos banqueiros, para que esses recursos sejam revertidos para a saúde pública e, sobretudo, para fortalecer a luta pela saída de Bolsonaro e Mourão do Governo Federal.
“Não podemos admitir que pessoas como essas continuem no comando do Brasil, minimizando a gravidade da pandemia, menosprezando a morte milhares de brasileiros, sem falar na incapacidade de garantir sustento à população para que esta possa ficar em casa pelo tempo que durar essa crise, como tem sido feito em todo o mundo. Os trabalhadores não podem pagar essa conta” – finalizou Eloy Natan. Viva à luta dos trabalhadores!
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