Governo tinha condições financeiras de pagar, pelo menos, R$ 600,00 aos brasileiros. Confira.
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O auxílio emergencial voltará a ser pago para a população nesta terça-feira (06/04) em todo o Brasil. Neste ano, o Governo Bolsonaro endureceu as regras e decidiu reduzir drasticamente o valor do benefício, que cairá de R$ 600 para quantias que variam entre R$ 175, R$ 250 e R$ 375.
Além disso, apenas uma pessoa por família terá direito às quatro parcelas do auxílio e novos beneficiários não serão permitidos, excluindo mais de 22 milhões de brasileiros que, em 2020, tiveram acesso a essa fonte de renda.
Para verificar se você foi aprovado para o programa, acesse o site do DataPrev (consultaauxilio.dataprev.gov.br/consulta/), da Caixa (auxilio.caixa.gov.br) ou ligue 111.
No entendimento do SEEB-MA, o valor do auxílio, única fonte de renda de muitas famílias, é rebaixado e não garante condições mínimas para a sobrevivência das pessoas, pois – sequer – cobre o preço da cesta básica, que está orçada em R$ 551,00, segundo o Dieese.
Como se não bastasse, 14,3 milhões de brasileiros estão desempregados, sem falar que 27 milhões de pessoas estão vivendo na extrema pobreza no país.
“Precisamos pressionar o Governo e o Congresso, a fim de garantir, pelo menos, o auxílio de R$ 600,00, como foi feito em 2020, pois se há dinheiro (R$ 2,2 trilhões) para garantir o pagamento da dívida pública para os banqueiros; para presentear as igrejas com isenções na ordem de R$ 1,4 bilhão; e para assegurar o reembolso dos gastos de saúde dos deputados no valor de R$ 135 mil, é possível aumentar o auxílio emergencial para R$ 600 e até para um salário mínimo por até dois anos, garantindo renda à população” – afirmou a diretora do SEEB-MA, Gerlane Pimenta.
Trabalhador (a): pressione o Congresso Nacional e o Governo Bolsonaro! Por um lockdown nacional e por um auxílio de, pelo menos, R$ 600,00 com pagamento até o fim da pandemia: vamos à luta!
Confira, na íntegra, a edição digital de março/2024 - edição extra do JB
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