Ex-presidente da Caixa é suspeito de praticar assédio sexual contra funcionárias do banco.
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O SEEB-MA cobra das autoridades competentes a imediata e rigorosa apuração das denúncias de assédio moral e sexual praticados pelo ex-presidente da Caixa Econômica, Pedro Guimarães, contra funcionárias do banco.
Segundo relatos das vítimas, os abusos e as investidas indevidas eram constantes, inclusive, na sede da Caixa, em Brasília.
Vale ressaltar, porém, que essa política de gestão, com base no assédio, não se limitou à Capital Federal, espalhando-se por diversas Superintendências no país, como no Maranhão, onde o SEEB-MA tem combatido, com mais frequência, episódios de assédio na Caixa nos últimos anos.
Além disso, as revelações sobre o ex-presidente Pedro Guimarães só corroboram a pesquisa realizada pela FENAE, em 2021, a qual mostrou que 6 em cada 10 funcionários do banco já sofreram assédio moral no ambiente de trabalho.
Esses números alarmantes justificam, ainda, o aumento dos casos de adoecimento de bancários da Caixa, vítimas dessa política de assédio, que parece ter partido “de cima”, contaminando a maior parte da estrutura do banco.
É importante frisar, ainda, que a escolhida pelo presidente Jair Bolsonaro para substituir Pedro Guimarães no comando da Caixa, Daniella Marques, possui um perfil semelhante ao do seu antecessor, o que já causa preocupação na categoria.
Para o SEEB-MA, a Caixa precisa de um gestor que implante um novo ambiente institucional, baseado no respeito e no reconhecimento dos funcionários, bem como no fortalecimento do banco, livrando-o dos objetivos nefastos de Bolsonaro e Paulo Guedes de privatizar essa importantíssima empresa pública.
Desse modo, o Sindicato dos Bancários do Maranhão repudia a conduta de Pedro Guimarães e cobra uma investigação séria, assim como uma punição exemplar caso as denúncias sejam comprovadas. Pelo fim do assédio sexual e moral e em defesa da Caixa 100% pública: vamos à luta!
© SEEB-MA. Sindicato dos Bancários do Maranhão. Gestão Trabalho, Resistência e Luta: por nenhum direito a menos!