Os banqueiros ofereceram apenas 6,73% de reajuste na PLR, mais uma proposta indecente e rebaixada.
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Na 15ª rodada de “negociação” realizada com a Fenaban nessa quarta-feira (24/08), a Federação dos Bancos voltou a “debochar” dos bancários com mais uma proposta indecente e rebaixada, desta vez, sobre a Participação nos Lucros e Resultados (PLR).
Na prática, os banqueiros ofereceram apenas 6,73% de reajuste na PLR, o que equivale a apenas 75,7% do INPC (8,8%), o que ocasionaria 1,97% de perda para os bancários.
Para piorar, a Fenaban quer propôs, também, reduzir da parcela adicional da PLR o valor que cada banco paga como programa próprio, ou seja, propôs excluir da Convenção Coletiva a regra de não compensação.
Diante desse absurdo, a Contraf-CUT, mesmo com sua passividade, rejeitou as duas propostas na mesa. Porém, a Confederação insiste em não discutir com as bases a deflagração de uma GREVE GERAL, ante a ausência de uma proposta global que atenda às reivindicações dos bancários.
“Isso é inadmissível. Apesar do lucro de mais de R$ 132 bilhões obtido em 2021, os bancos querem é reduzir a PLR, pagar um reajuste mísero de 5,8% para os salários e de 8,8% para os tíquetes. É um deboche. Não vamos aceitar. Exigimos uma proposta digna já. Caso contrário, vamos à greve” – afirmou presidente do SEEB-MA, Dielson Rodrigues. Nesta quinta (25/08), está marcada uma nova “negociação”, na qual a Fenaban “prometeu” apresentar novos índices à categoria. A luta continua!
Confira, na íntegra, a edição digital de março/2024 - edição extra do JB
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