Chega de rankings individuais, de cobranças abusivas, de humilhações reiteradas, de piadinhas. Denuncie!
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Você provavelmente já pensou em pedir demissão (ou talvez até já tenha até pedido), por causa do seu chefe, certo?!Isso acontece com uma frequência enorme no mercado: ótimos profissionais, com muito conhecimento, bagagem e vontade de fazer, mas que não conseguem atuar por causa das suas lideranças diretas ou indiretas.
Acontece pela falta de autonomia, pelo microgerenciamento, pela falta de empatia, pelo pouco (ou nenhum) feedback recebido ou mesmo pela ausência de direcionamento para sua função.
Há ainda aquelas situações que são tão dramáticas quanto "o diretor passou por ali e disse que deveriam fazer de um jeito diferente" mesmo sem entender todo o contexto ou "não sabemos porque estamos fazendo isso, mas temos que fazer porque alguém mandou".
Forma-se, então, uma cultura de terror, um perde-perde. Perde o colaborador que não consegue fazer seu trabalho e perde a empresa que não retém o conhecimento dos seus funcionários.
“A triste realidade dos bancos é disfarçar o assédio moral, como condutas humilhantes e a falta de empatia no trabalho, na forma de “feedbacks”, na grande maioria negativos e prejudiciais, sobre o trabalho dos bancários. A culpa dessa política assediadora é dos bancos, que precisam cobrar dos seus gestores uma postura mais positiva, efetivando seus códigos de ética, a fim de garantir o bem-estar dos funcionários. É preciso inaugurar uma nova forma de gestão baseada no respeito e na valorização da vida das pessoas e não somente na busca gananciosa pelo lucro. Porém, para isso, os bancos devem respeitar e orientar, também, os gestores, de modo que eles possam refletir sobre o assédio e evitar ações que potencializem esse abuso dentro de suas equipes. Chega de rankings individuais, de cobranças abusivas, de humilhações reiteradas, de isolamento de colegas, de piadinhas sobre a saúde, de “tapinhas nas costas”, quando – na verdade – o funcionário é criticado pelo gestor, entrando, assim, num estágio de adoecimento, que, inclusive, pode levar ao suicídio. Hoje, você pode ser o assediador, mas amanhã, você pode ser o assediado. Tenha empatia pelos seus colegas. Caso o banco nada faça para instituir essa nova política, o caminho é impor multas pesadas para que valorizem seus funcionários, abolindo o assédio nas agências. Vamos à luta. Bancário(a): denuncie e se você se sentir sozinho ou deprimido, procure ajuda médica” – orientou a Diretora de Saúde do SEEB-MA, Lívia Morais.
***Texto inicial por: @fernandapiacesib no Ig @imagineedesenhe
Confira, na íntegra, a edição digital de março/2024 - edição extra do JB
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