O BNB completa 71 anos em 19 de julho.
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O Banco do Nordeste do Brasil (BNB) completa 71 anos neste dia 19 de julho e já nasceu na vanguarda! Isso porque foi criado após um longo período de seca que, aliado à ausência de políticas de convivência com o semiárido deixou a Região Nordeste em uma situação de extrema dificuldade social e econômica, cenário nada propício à instalação de uma instituição financeira.
O BNB surgiu com a missão de desenvolver o então chamado Polígono das Secas, contribuindo com a redução do imenso fosso que separava a região do restante do país, sendo vanguarda também na produção de conhecimento qualificado sobre o Nordeste, através do Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene) de onde saíram gestores públicos reconhecidos e respeitados.
Daquele ano de 1952 para cá, o Banco seguiu abrindo caminhos e não é à toa que é considerado o maior banco de desenvolvimento da América Latina. Criou o microcrédito orientado - Crediamigo e Agroamigo; abriu linhas de crédito para mulheres; investe no financiamento de energia limpa; incentiva o empreendedorismo e a inovação através do Hubine e segue se atualizando para acompanhar a dinâmica da história, que tem sido escrita com uma rapidez talvez nunca imaginada.
Apesar de tudo isso, nesses 71 anos do Banco do Nordeste, nós que fazemos a Associação dos Funcionários do BNB (AFBNB) seguimos lutando para que o Banco seja tratado à altura da relevância econômica e social que tem para a região e para o País. Isso pressupõe trabalhadores valorizados e em quantidade compatível à demanda; agências adaptadas à realidade, com tecnologia de ponta; garantia de recursos para o crédito mas, sobretudo, o reconhecimento enquanto instituição de desenvolvimento e que, como tal, não pode se pautar pelas exigências e metas do mercado, muito menos ser utilizado como peça do jogo político como ocorreu tantas vezes no passado, sob pena de abandonar o que o diferencia.
No atual momento do País, com a retomada da pauta desenvolvimentista e o foco para a redução das desigualdades e da pobreza por parte do Governo Federal, o BNB e seus trabalhadores têm muito a contribuir. Vida longa ao Banco do Nordeste!
Rita Josina Feitosa
Diretora-Presidente da AFBNB
*** via Jornal O Povo CE
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