DESTAQUE / CAIXA ECONÔMICA

Bancários rejeitam proposta sobre o Saúde Caixa

Vamos exigir a reabertura das negociações. A mobilização deve continuar por uma proposta digna!

11/12/2023 às 13:33
Ascom/SEEB-MA

Clique na foto para ampliá-la

Em Assembleia realizada no sábado (09/12), em São Luís, os bancários da CEF no Maranhão rejeitaram – presencialmente e por unanimidade – a proposta da Direção do Banco para renovação do acordo coletivo sobre o Saúde Caixa.

Os empregados da ativa e aposentados seguiram a orientação da Diretoria do Sindicato, que considerou a proposta indecente por onerar ainda mais os participantes e retirar ainda mais a responsabilidade do banco com o patrocínio ao plano de saúde.

“De fato, a proposta só beneficiava a Caixa ao não pautar a revogação do teto de contribuição do banco, atualmente em 6,5%, problema estrutural do Saúde Caixa que se for mantido, inviabilizará o plano muito em breve” – explicou o diretor Enock Bezerra.

Na Assembleia, vários bancários se manifestaram e criticaram o sistema de votação on-line de alguns sindicatos, bem como a Direção da Caixa e a Contraf por noticiar a aceitação do acordo na maioria das bases antes do fim das assembleias pelo país.

“Tentaram enfraquecer a nossa luta. Não deu certo, pois muitas bases rejeitaram a proposta! Maranhão, Rio Grande do Norte, Bauru, Rio de Janeiro, BH, Porto Alegre, sindicatos ligados à Contec e outros disseram não!” – afirmou o diretor Neto.

Com a rejeição da proposta em várias bases, o objetivo é voltar à mesa de negociação com a Caixa, a fim de conquistar uma proposta decente. Um novo Encontro Nacional deve ocorrer ainda este mês para definir as ações em defesa do plano de saúde.

“Vamos exigir a reabertura das negociações. A mobilização deve continuar! Caso a Caixa se mantenha intransigente, podemos realizar manifestações e até construir uma greve” – ressaltou o diretor Eloy Natan.

Se a via negocial não avançar, o assessor jurídico do SEEB-MA, Diego Maranhão, que esteve presente na Assembleia, vê a possibilidade de questionar a validade desse acordo juridicamente devido a indícios de irregularidades.

“Nossa luta continua” – finalizou Enock.