Banco que comprou o prédio mais caro do Brasil à vista não tem motivo para demitir e fechar agências.
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Em dezembro, o Itaú comprou à vista o prédio mais caro do Brasil, o Edifício Faria Lima 3500, onde fica o Itaú BBA, em São Paulo. O prédio foi adquirido por R$ 1.458.870.160,00. A aquisição representa o maior valor de venda de um ativo único no país.
O edifício foi construído especificamente para o banco, na avenida Faria Lima, maior centro financeiro do país. O Itaú sempre foi o único inquilino e tomou posse do imóvel após o contrato de dez anos de aluguel vencer. A área privativa total do imóvel do Itaú BBA é de 22.786 metros quadrados, com garagem e seis andares de escritórios. Pela transação, cada metro quadrado vale cerca de R$ 64 mil.
Para o SEEB Bauru e para o SEEB-MA, um banco que alcançou lucro líquido gerencial recorrente de R$ 9,040 bilhões no terceiro trimestre de 2023; comprou o prédio mais caro do Brasil à vista; e gastou milhões com campanhas publicitárias com astros internacionais, não tem qualquer justificativa plausível para reduzir seu quadro de funcionários e o número de agências.
Somente em 12 meses, o banco fechou 307 unidades. No terceiro trimestre de 2022, o Itaú totalizava 3.816 unidades (entre agências e PABs). Já no mesmo período de 2023, o número foi reduzido a 3.509.
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