O objetivo é pressionar os bancos a apresentarem uma proposta digna à categoria.
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Nesta quinta-feira (12/9), a greve dos bancários do BB, da Caixa e do Basa entra no seu 3º dia no Maranhão com a realização de atos públicos no interior e em São Luís.
Na Capital, a concentração será na Caixa da Praça Deodoro, a partir das 9h, no Centro. O objetivo é pressionar os bancos a apresentarem uma proposta digna à categoria.
Entenda a greve no BB, na Caixa e no BASA
Os bancários da Caixa, BB e BASA decidiram deflagrar greve nacional a partir do dia 10 de setembro, após rejeitarem a proposta dos bancos de reajuste de 4,64% (INPC + 0,9%) nas verbas salariais em 2024 e de 0,6% (mais a inflação) em 2025. Os funcionários cobram 34,47% de aumento, entre outras reivindicações.
Segundo o Dieese, o índice oferecido pelos bancos é menor que o conquistado por 85% das categorias no país. A maioria dos trabalhadores obteve 1,54% de ganhos reais neste ano. Este percentual (1,54%) já é irrisório, mas os bancos ofereceram um valor ainda menor (0,9%), apesar do lucro de R$ 145 bilhões obtido em 2023.
Além das cláusulas econômicas pífias, as propostas dos banqueiros e do governo não têm garantias sociais efetivas contra as metas abusivas, o assédio moral e as reestruturações. No mais, não preveem a contratação de mais bancários, condições dignas de trabalho, garantia do emprego e melhoria da assistência à saúde.
Quanto às propostas específicas, o BB insiste na manutenção do Programa Performa; oficializa a extinção da função de caixa até dezembro; ameaça regulamentar a demissão imotivada; não aborda os problemas de custeio da Cassi e não inclui os bancários pós-2018 na cobertura do plano quando chegarem à aposentadoria.
Já a proposta da CEF não abrange a convocação de concursados; mantém o teto de 6,5% sobre o Saúde Caixa e exclui do plano os pós-2018; não mostra soluções para o equacionamento na Funcef; mantém o teto da PLR em até 3 remunerações; não incorpora a gratificação em certos casos e prevê perdas salariais para os tesoureiros.
Por sua vez, no BASA, o funcionalismo reivindica aumento superior ao da Fenaban nos salários e nos tíquetes, a implantação imediata do PCCS e melhorias quanto ao reembolso no Saúde Amazônia. "Por tudo isso, os bancários estão em greve! Juntos, podemos avançar" - afirmou o coordenador do SEEB-MA, Rodolfo Cutrim.
Bancário(a): participe.
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