EM FOCO / DEMOCRACIA

SEEB-MA reafirma compromisso com a democracia nos 61 anos do golpe militar

01/04/2025 às 12:12
Ascom/SEEB-MA

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O SEEB-MA participou no domingo (30/3) de um ato público unificado sobre os 61 anos do golpe militar de 1964, na Praça João Lisboa, em São Luís. Na oportunidade, os bancários e outros trabalhadores destacaram a necessidade de apuração e punição exemplar dos responsáveis pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.

Já na segunda-feira (31/03), data que marca o golpe, o Sindicato reforçou a importância de não esquecer os anos de chumbo, um período de censura, perseguições, mortes e corrupção que comprometeram gravemente a democracia em nosso país.

Apesar de seis décadas terem se passado, o Brasil sofreu novamente essa ameaça de ruptura institucional e enfrenta até hoje ameaças à liberdade de expressão, a disseminação de "fake news" e a perseguição política promovida por setores da extrema direita.

Além disso, o país ainda lida com pautas autoritárias, como a liberação de armas, a criminalização dos movimentos sociais e a perpetuação de discriminações como racismo, machismo, misoginia, homofobia e transfobia.

Para o SEEB-MA, é fundamental esclarecer e relembrar os crimes da ditadura para evitar que se repitam. A sociedade precisa estar vigilante e continuar lutando pelo restabelecimento da verdade histórica sobre esse período sombrio da nossa história

O período militar foi, de forma incontestável, um ataque antidemocrático, que perseguiu e matou milhares de trabalhadores e ativistas políticos. Uma época sem liberdade, com corrupção, problemas sociais, entre outras mazelas.

Diante disso, o SEEB-MA reafirma seu compromisso em defesa da verdade, da democracia e dos direitos humanos, convocando a categoria bancária e toda a sociedade a permanecerem mobilizados para garantir que episódios como os da ditadura e os de 8 de janeiro nunca mais voltem a acontecer.

"Conforme nosso Estatuto, lutamos por uma sociedade justa, sem exploração, onde prevaleçam a democracia e a igualdade (art. 3º, 'a'). Defendemos a ampla participação democrática, a liberdade de expressão e a organização independente dos trabalhadores (art. 3º, 'd' e 'e')" – concluiu o coordenador-geral Rodolfo Cutrim.

Para que não se esqueça, para que nunca mais aconteça.
Ditadura nunca mais. Vamos à luta em defesa da democracia!