Reunião discutiu os impactos do desmonte promovido pelo Bradesco no Maranhão e em outros Estados.
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A senadora Eliziane Gama se reuniu com a Direção do Sindicato dos Bancários do Maranhão (SEEB-MA), nesta segunda-feira (16/06), na sede da entidade, no Centro de São Luís, para discutir os impactos do desmonte promovido pelo Bradesco no Maranhão e em outros Estados.
Durante o encontro, os coordenadores do Sindicato - Rodolfo Cutrim, Dielson Rodrigues, Cláudio Costa, Edvaldo Castro, Cássio Valdenor, Amilton Fernandes e Marla Brito - apresentaram um panorama alarmante: somente em 2025, 25 agências e postos de atendimento foram fechados no Estado, inclusive em cidades onde o Bradesco era o único banco existente, o que tem causado sérios prejuízos à população, ao comércio e à economia local.
“O Bradesco lucra bilhões ano após ano e, ainda assim, continua demitindo, precarizando o atendimento e abandonando os municípios maranhenses, traindo a promessa feita ao comprar o antigo Banco do Estado do Maranhão, de manter presença em todas as cidades” - criticou o coordenador-geral do SEEB-MA, Rodolfo Cutrim.
A senadora Eliziane Gama demonstrou grande sensibilidade ao tema e se comprometeu a realizar uma audiência pública no Senado Federal para debater a reestruturação bancária promovida pelo Bradesco e por outros bancos privados.
Além disso, a parlamentar informou que irá propor um projeto de lei para criar critérios mais transparentes e rígidos para o fechamento de agências bancárias, impedindo que essas decisões ocorram de forma unilateral e sem justificativa clara, em prejuízo à população.
“Não é aceitável que instituições financeiras que obtêm lucros bilionários fechem agências sem considerar o impacto social. É urgente que o Congresso Nacional atue para garantir o direito ao acesso bancário” - destacou Eliziane.
Santander e Itaú
O coordenador Cássio Valdenor também chamou atenção para o fato de que outros bancos, como o Santander e o Itaú, seguem pelo mesmo caminho do Bradesco, promovendo fechamentos e demissões silenciosas, o que torna essencial ampliar o debate e a fiscalização sobre o sistema bancário como um todo.
Banco da Amazônia
Já a coordenadora Marla Brito solicitou apoio da senadora para outra pauta urgente: a realização de uma audiência pública sobre o fim do contrato entre o BASA e a CASF Corretora, o que tem prejudicado diretamente a saúde dos funcionários do banco. Eliziane acolheu a demanda e também se comprometeu com essa nova audiência em Brasília.
Para o SEEB-MA, a reunião com a senadora representa mais uma conquista dentro de uma luta incansável e nacional. “O SEEB-MA tem protagonizado a resistência contra o desmonte bancário, não só no Maranhão, mas em todo o país. Vamos continuar pressionando, articulando e resistindo. Bancário(a) e população não podem pagar a conta da ganância dos bancos” - concluiu Dielson Rodrigues.
A mobilização continua!
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