DESTAQUE / CASSI E SAÚDE CAIXA

SEEB-MA denuncia ataques à CASSI e ao SAÚDE CAIXA

Mobilização faz parte de protestos promovidos no país, em favor do Saúde Caixa e Cassi.

17/09/2025 às 12:26
Ascom/SEEB-MA

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O SEEB-MA participou, nesta quarta-feira (17/09), da mobilização nacional em defesa da CASSI (BB) e do Saúde Caixa (CEF). O ato ocorreu em frente à agência da Caixa na Praça Deodoro, em São Luís, e integrou uma série de protestos promovidos no país, como em Bauru e no Rio Grande do Norte.

A mobilização denunciou os ataques aos planos de saúde dos bancários, como os reajustes abusivos, a exclusão de aposentados, a precarização do atendimento e, sobretudo, a redução da responsabilidade dos bancos, que seguem lucrando bilhões.

Na CASSI, o plano corre risco de colapso, agravado pela fragilidade das provisões e pela omissão do BB. Já no Saúde Caixa, embora a CGPAR 23 tenha sido revogada, o teto de 6,5% da folha, fixado ilegalmente desde o ACT de 2018, permanece no estatuto. O SEEB-MA considera esse limite abusivo e defende a retomada do modelo 70/30, previsto no contrato de trabalho.

“Os bancos públicos devem custear a maior parte dos planos. O 70/30 não é concessão: é direito de quem gera os lucros dessas instituições” - afirmou Rodolfo Cutrim, coordenador do SEEB-MA.

O Sindicato também criticou os acordos bianuais da Contraf-CUT, que engessam a mobilização da categoria até 2025. Para o coordenador Francisco Sousa, essa estratégia enfraquece a resistência em um momento decisivo:

“Esses acordos retiraram o poder de reação da base. Estamos tratando de um direito fundamental, que não pode ser relativizado” - criticou.

O SEEB-MA ainda alertou para a relação entre esses ataques e o desmonte do SUS: em 2024, quase R$ 2 trilhões foram destinados aos juros da dívida pública, contra apenas R$ 160 bilhões para a saúde da população.

Diante disso, o Sindicato conclama os bancários à mobilização permanente: pelo fim do teto ilegal do Saúde Caixa, pela recomposição da CASSI e pela valorização da saúde como um direito inegociável.

Por nenhum direito a menos. Avante!