O lucro líquido do Itaú, maior banco privado do Brasil, disparou e bateu na casa dos R$ 21,067 bilhões entre janeiro e setembro deste ano. O crescimento é de 9,4% na comparação com o mesmo período de 2018.
O lucro líquido recorrente do terceiro trimestre também apresentou alta de 10,9% e chegou a R$ 7,156 bilhões. O balanço está acima do esperado e é fruto da menor inadimplência e controle de custos.
O índice de devedores ficou em 2,9%. No fim de setembro, a carteira de crédito total ajustada somou R$ 689 bilhões, crescimento de 8,3% em 12 meses.
Basta ler a declaração do presidente para confirmar o alinhamento e entender o empenho dos bancos na agenda regressiva do governo. O CEO da empresa, Candido Bracher, afirmou que “nos preparamos para colher os benefícios da melhora que projetamos para o ambiente econômico, decorrente da aprovação da reforma da Previdência e da continuidade da agenda de reformas, concessões e privatizações”.
PDV
Enquanto enche os cofres, aperta o cinto para os bancários. Reduz o quadro, sobrecarrega quem fica nas agências, pressiona e assedia. O Itaú divulgou que 3,5 mil funcionários aderiram ao PDV (Programa de Desligamento Voluntário), a um custo de R$ 2,4 bilhões.
Recentemente, o banco adotou um novo modelo de agência, sem caixas humanos, totalmente automatizada. Por outro lado, tem fechado unidades físicas. A previsão é de que o número de locais com atividades encerradas chegue a 400 neste ano. É a redução de custo em detrimento no emprego bancário.
A holding contava com 83.536 empregados no país. Em 12 meses, foram fechados 3.534 postos de trabalho.
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