Somente a mobilização e a greve serão capazes de garantir conquistas para os bancários na Campanha.
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As negociações da Campanha Salarial 2024 seguem sem qualquer avanço para os bancários dos bancos públicos e privados. O movimento sindical já se reuniu com a Caixa, o BB, o BASA, o BNB e a Fenaban para discutir cláusulas sobre emprego, carreira, jornada de 4 dias, teletrabalho, segurança bancária/digital, diversidade, igualdade de oportunidades, saúde, direitos para pessoas com deficiência, metas e condições de trabalho.
Até o momento, muita conversa, mas nenhuma resposta efetiva às demandas da categoria. Os banqueiros e o governo (patrão dos bancos públicos), aliados à inerte Contraf-CUT, continuam adiando a apresentação de propostas somente para agosto. Enquanto isso, a exemplo das últimas campanhas, não há indicativo de mobilização ou greve por parte do Comando Nacional, que aceita tudo passivamente.
A tática e o objetivo já são conhecidos. Enrolar até o dia 31 de agosto – data em que os acordos coletivos perdem a validade – para aterrorizar a categoria, dizer que direitos serão perdidos, caso o índice rebaixado, a ser apresentado pela Fenaban e pelos bancos públicos, não seja aceito pelos trabalhadores, mesmo sem aumento real e sem conquistas nas cláusulas sociais.
“Não podemos aceitar que esse teatro entre o Comando Nacional, os banqueiros e o governo continue se repetindo. Conclamamos os bancários e as bancárias de todas do país a se mobilizarem rumo à greve geral. Caso contrário, ficaremos mais dois anos, acumulando perdas de salário e de direitos, enquanto os bancos lucram mais e mais com o apoio da Contraf-CUT. É preciso quebrar esse paradigma e ir à luta para garantir novas conquistas” – afirmou o coordenador-geral do SEEB-MA, Rodolfo Cutrim.
A partir de agosto, começam as mesas de “negociação” sobre cláusulas econômicas. É importante ressaltar que a Contraf-CUT está cobrando a inflação mais aumento de 5%, enquanto os bancários do Maranhão, Rio Grande do Norte e Bauru reivindicam reajuste de 34,47% [entenda o índice], reposição das perdas salariais acumuladas desde a implantação do Plano Real, acordo anual, PLR de 25% do lucro líquido dos bancos distribuídos de forma linear, defesa do emprego, fim do assédio e das metas abusivas, além de melhoria à assistência à saúde dos(as) trabalhadores(as).
“Esse é o aumento e os direitos que merecemos. Avante, bancários(as). Só a luta muda a vida” – finalizou Rodolfo.
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