Mecanismo precariza vínculos e desmonta conquistas históricas da classe trabalhadora.
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O Sindicato dos Bancários do Maranhão (SEEB-MA) volta a se posicionar contra a pejotização, mecanismo que precariza vínculos e desmonta conquistas históricas da classe trabalhadora.
No próximo 6 de outubro, o STF realizará audiência pública para debater o tema. O SEEB-MA acompanhará atentamente a discussão e alerta: essa prática já é usada por bancos como o Santander, que transformam empregados em “pessoas jurídicas” para mascarar relações de trabalho e reduzir custos.
A pejotização empurra trabalhadores(as) para a informalidade, resultando em perda de férias, 13º, FGTS, auxílio-doença e aposentadoria, além de gerar insegurança no emprego, sobrecarga e adoecimento.
O Brasil já convive com 37,4 milhões de trabalhadores(as) sem direitos básicos: são 19,6 milhões atuando por conta própria sem contribuir para a Previdência - realidade que desmonta o falso discurso do “empreendedorismo” vendido diariamente pela grande mídia - e 17,8 milhões sem carteira assinada.
Se a pejotização for legitimada, esse contingente crescerá ainda mais, ampliando a desproteção social, fragilizando a seguridade e acelerando a crise da Previdência.
Para os(as) bancários(as), significa ainda enfraquecer a organização coletiva: trabalhadores(as) são retirados da base sindical, a categoria é fragmentada e os acordos e convenções coletivas perdem força.
“O SEEB-MA conclama a classe trabalhadora e os movimentos sociais a resistirem a esse retrocesso. Por nenhum direito a menos: vamos à luta contra a pejotização!” - afirmou o coordenador João Siguinez.
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© SEEB-MA. Sindicato dos Bancários do Maranhão. Gestão Trabalho, Resistência e Luta: por nenhum direito a menos!