A aposentadoria oficial vai pagar menos depois da reforma da Previdência e isso vai obrigar o brasileiro a poupar mais por conta própria. Assim, a poupança privada do país, que leva em conta as economias dos brasileiros, pode aumentar em R$ 480 bilhões nos próximos 10 anos. A estimativa é da consultoria Mercer, que calculou esse impacto com base em estudo do FMI (Fundo Monetário Internacional).
O organismo internacional analisou reformas similares em diversos países e concluiu que 60% da economia esperada pelos governos com mudanças nas regras para a aposentadoria podem se transformar em poupança privada.. A aposentadoria oficial vai pagar menos depois da reforma da Previdência e isso vai obrigar o brasileiro a poupar mais por conta própria. Assim, a poupança privada do país, que leva em conta as economias dos brasileiros, pode aumentar em R$ 480 bilhões nos próximos 10 anos.
A estimativa é da consultoria Mercer, que calculou esse impacto com base em estudo do FMI (Fundo Monetário Internacional). O organismo internacional analisou reformas similares em diversos países e concluiu que 60% da economia esperada pelos governos com mudanças nas regras para a aposentadoria podem se transformar em poupança privada.
Regras mais duras para se aposentar
Com a reforma da Previdência, a regra de cálculo da aposentadoria considerará todos os salários de contribuição, o que reduzirá o valor do benefício. Nas regras ainda vigentes são levados em conta os 80% maiores salários de contribuição. Além disso, após a promulgação da emenda constitucional, quem cumpre os prazos mínimos de 62 anos (mulher) ou 65 anos (homem) e 15 anos de contribuição tem direito a 60% do valor do benefício.
Mulheres ganham mais 2% a cada ano trabalhado depois dos 15 anos de contribuição, e homens após os 20 anos de contribuição. Assim, para receber 100%, mulheres terão que contribuir por 35 anos, e homens por 40 anos. O líder de Previdência da Mercer Brasil, Felipe Bruno, afirmou que essa realidade levará a uma redução do valor médio dos benefícios pagos pela Previdência pública e mais trabalhadores precisarão poupar para complementar a renda na velhice.
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