Medida que retira direitos dos trabalhadores foi aprovada sem alarde em meio à crise do coronavírus.
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A Câmara dos Deputados aprovou nessa terça-feira (14/04) a perversa Medida Provisória 905/2019. Ao todo, 13 dos 18 deputados federais maranhenses votaram a favor da MP, conhecida como “Carteira da Vergonha”, mais um ataque do Governo Bolsonaro aos trabalhadores.
Sob o pretexto de reduzir encargos trabalhistas para as empresas, a fim de gerar empregos para os jovens, os deputados Aluísio Mendes (PSC), André Fufuca (PP), Cléber Verde (Republicanos), Edilázio Junior (PSD), Gastão Vieira (PROS), Gil Cutrim (PDT), Pastor Gildenemyr (PL), Hildo Rocha (MDB), João Marcelo Souza (MDB), Junior Lourenço (PL), Juscelino Filho (DEM), Paulo Marinho Jr (PL) e Pedro Lucas Fernandes (PTB) aprovaram, na verdade, uma MP que só visa precarizar as relações de trabalho; aumentar a informalidade; retirar direitos; diminuir benefícios, como o FGTS, além de possibilitar a futura descapitalização da Previdência Social, inviabilizando o pagamento das aposentadorias.
Vale ressaltar que muitos desses deputados também votaram a favor da terceirização sem limites, da Reforma Trabalhista, da Lei da Liberdade Econômica e da Reforma da Previdência, prejudicando milhões de brasileiros. Confira aqui, aqui, aqui e aqui.
Para agravar a situação, a MP 905 foi aprovada sem alarde, longe do olhar da sociedade, em meio à crise sanitária, política e social que atravessa o país. Para o SEEB-MA, esses deputados são cúmplices da destruição de direitos sociais da população e devem ser esquecidos nas próximas eleições.
“Assim como a Reforma Trabalhista, essa MP não vai gerar emprego algum. Pelo contrário, diminuirá a renda do trabalhador e o consumo, gerando, com isso, mais desemprego. Os bancários registram, aqui, seu repúdio aos deputados maranhenses que foram favoráveis a esse ataque. Cabe, agora, pressionar os senadores a não votarem o texto da MP 905, para que a medida perca a vigência, livrando os trabalhadores desse futuro sombrio, sem direitos, emprego e renda. Vamos à luta” – afirmou o presidente do SEEB-MA, Eloy Natan.
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